Cultivo do Bagre Pangasius
PANGASIUS O BAGRE DO VIETNÃ
Este bagre tem as características que o consumidor brasileiro procura, tem textura firme, cor branca, sabor suave e sem espinhas. É muito versátil permite vários tipos de preparos (grelhado, frito, assado e ensopado).
Esta espécie se desenvolve naturalmente de maneira rápida, e por não ser carnívoro, suporta a criação em ambientes com altíssima densidade populacional.
Esses motivos, associados às técnicas avançadas de criação e processamento fazem deste bagre uma opção economicamente viável , sendo sucesso nos EUA como quinto pescado mais procurado e em mais de 240 países pelo mundo.
Cultivo
O Panga® (nome comercial), é cultivado a mais de 1000 anos no Rio Mekong, um dos maiores rios do mundo, localizado no sudeste asiático. O nome Mekong vem do idioma tailandês e significa, em tradução livre, “Mãe água”.
A bacia do Mekong é uma das mais ricas do mundo em biodiversidade, sendo que mais de 1200 espécies de peixe já foram descobertas na região e são uma fonte vital para a dieta da população local.
Além do Vietnã, também é amplamente cultivado em vários países da Ásia, incluindo Tailândia, Nepal, Paquistão, Índia, Bangladesh, Laos, Myanmar, Indonésia e Camboja e nas Filipinas.
Nos paises asiáticos esses bagres são criados em viveiros de terra , em alta densidade com baixa renovação de água durante o cultivo e são alimentados com rações comerciais de baixo custo unitario.
Criados em regime semi-intensivo em viveiros escavados, ou criados em sistemas de criação intensiva de alta densidade, e ainda, em raceways e tanques-redes.
O Pangasius pode chegar a 1 kg de peso na despesca num período de 6 meses de cultivo, iniciando com alevinos estocados de 20 gramas.
Possue um rápido crescimento e uma elevada taxa de sobrevivência por unidade de área (kg/m³), comparados aos tradicionais peixes cultivados.
É um bagre de água quente tropical que cresce a um máximo de 1,3 metros de comprimento atingindo 44 kg na natureza, vivem em pH 6.5 a 7.5 e a uma temperatura da água de 22 a 26 °C.
Na fase de alevino esse peixe é fitoplantófago e zooplantófago na fase juvenil alimenta-se de algas, zooplâncton, plantas superiores, e insetos aquáticos. Na fase adulta ele come frutos, crustáceos e pequenos peixes.
As fêmeas atingem a maturidade sexual criadas nos viveiros escavados, à partir três anos e os machos no segundo ano.
Uma fêmea pode produzir cerca de 1 milhão de óvulos maduros e as desovas podem ser induzidas por hormônios de extratos de hipófise e hormônios sintéticos HCG.
As fêmeas recebem duas a três doses de hormônios com intervalos de seis horas e os machos somente uma dose no final.
A extrusão (retirada dos óvulos da fêmea) ocorre cerca de 20 a 24 horas após a última dose de aplicação e os reprodutores podem ser induzido novamente com três a quatro meses após a desova, e na natureza desovam até duas vezes ao ano.
As pós-larvas depois do período inicial nas incubadoras são levadas para viveiros de terra de 1000 até 5000 m2, povoadas numa densidade de 400 a 500 pós-larvas /m2.
Os viveiros ( após a calagem prévia de 7 a 15 dias ) são adubados com fertilização orgânica , dois a três dias antes do povoamento com as pós-larvas e mantidos a uma lâmina dágua de 1/3 do volume total de água .
viveiro com fertilização orgânica
A provisão de alimentação natural riquíssima em fito e zooplâncton desenvolve os alevinos de 0,3 a 1,0 g, em 30 dias .
Após este período são transferidos, através de rede de arrasto seletiva ,para viveiros de terra com até 200 m2 de área na densidade de 100 a 150 alevinos / m² e criados até atingirem 20 a 25 gramas.
A taxa de sobrevivência para esta fase fica em torno de 60% dos peixes à partir do povoamento nesta densidade.
O Pangasius possui respiração aérea facultativa tolera baixos indices de oxigênio ( O2D ) como cerca de 0,05 a 0,1 mg/litro de água.
É um animal extremamente tolerante a altas densidades de estocagens nos viveiros de engorda escavados e nos tanques-redes.
Em viveiros escavados de 1000 m2 até 10.000 m2 de terra com profundidade média de 1,5m e baixa troca de água durante o dia, são estocados 20 a 40 peixes / m2 , com cerca de 100 gramas , e em algumas pisciculturas mais intensivas utilizam densidades de até 40 a 60 peixes /m2 .
A produção mínima obtida no sistema de criação em viveiro escavado com alimentação comercial é de no mínimo de 50 toneladas /ha e podem chegar a produzir 300 a 500 toneladas /ha , com peixes de 1,0 a 1,5 kg após seis meses de cultivo.
Para criação em tanques-rede nos rios do delta do rio Mekong as experiencias são bem sucedidas usando-se gaiolas de grande volume (50 a 1000 m3) com a produção de 100 a 120 kg/m3.
Sabe-se que no Vietinã existem problemas sérios com mão-de-obra mal remunerada, uso indiscriminado de antibióticos, desinfetantes banidos e da poluição na água de criação do Pangasius.
O Bagre Pangasius estará sendo submetido internacionalmente a um rigoroso processo de Normatização e Padrões Globais até final de 2010, objetivando a comercialização com somente práticas saudáveis e corretas sobre o ponto de vista da sanidade, e de açoes socio-ambientais.
No Brasil temos importação para uso em aquariofilia , mas deve-se ter o cuidado no controle dese animal nos ecossistemas aquáticos brasileiros, e o controle deve ser rigoroso.
Este bagre tem as características que o consumidor brasileiro procura, tem textura firme, cor branca, sabor suave e sem espinhas. É muito versátil permite vários tipos de preparos (grelhado, frito, assado e ensopado).
Esta espécie se desenvolve naturalmente de maneira rápida, e por não ser carnívoro, suporta a criação em ambientes com altíssima densidade populacional.
Esses motivos, associados às técnicas avançadas de criação e processamento fazem deste bagre uma opção economicamente viável , sendo sucesso nos EUA como quinto pescado mais procurado e em mais de 240 países pelo mundo.
Cultivo
O Panga® (nome comercial), é cultivado a mais de 1000 anos no Rio Mekong, um dos maiores rios do mundo, localizado no sudeste asiático. O nome Mekong vem do idioma tailandês e significa, em tradução livre, “Mãe água”.
A bacia do Mekong é uma das mais ricas do mundo em biodiversidade, sendo que mais de 1200 espécies de peixe já foram descobertas na região e são uma fonte vital para a dieta da população local.
Além do Vietnã, também é amplamente cultivado em vários países da Ásia, incluindo Tailândia, Nepal, Paquistão, Índia, Bangladesh, Laos, Myanmar, Indonésia e Camboja e nas Filipinas.
Nos paises asiáticos esses bagres são criados em viveiros de terra , em alta densidade com baixa renovação de água durante o cultivo e são alimentados com rações comerciais de baixo custo unitario.
Criados em regime semi-intensivo em viveiros escavados, ou criados em sistemas de criação intensiva de alta densidade, e ainda, em raceways e tanques-redes.
O Pangasius pode chegar a 1 kg de peso na despesca num período de 6 meses de cultivo, iniciando com alevinos estocados de 20 gramas.
Possue um rápido crescimento e uma elevada taxa de sobrevivência por unidade de área (kg/m³), comparados aos tradicionais peixes cultivados.
É um bagre de água quente tropical que cresce a um máximo de 1,3 metros de comprimento atingindo 44 kg na natureza, vivem em pH 6.5 a 7.5 e a uma temperatura da água de 22 a 26 °C.
Na fase de alevino esse peixe é fitoplantófago e zooplantófago na fase juvenil alimenta-se de algas, zooplâncton, plantas superiores, e insetos aquáticos. Na fase adulta ele come frutos, crustáceos e pequenos peixes.
As fêmeas atingem a maturidade sexual criadas nos viveiros escavados, à partir três anos e os machos no segundo ano.
Uma fêmea pode produzir cerca de 1 milhão de óvulos maduros e as desovas podem ser induzidas por hormônios de extratos de hipófise e hormônios sintéticos HCG.
esquema de reprodução do bagre asiático ; fonte FAO
As fêmeas recebem duas a três doses de hormônios com intervalos de seis horas e os machos somente uma dose no final.
A extrusão (retirada dos óvulos da fêmea) ocorre cerca de 20 a 24 horas após a última dose de aplicação e os reprodutores podem ser induzido novamente com três a quatro meses após a desova, e na natureza desovam até duas vezes ao ano.
incubadora de 200 litros com larvas
As pós-larvas depois do período inicial nas incubadoras são levadas para viveiros de terra de 1000 até 5000 m2, povoadas numa densidade de 400 a 500 pós-larvas /m2.
Os viveiros ( após a calagem prévia de 7 a 15 dias ) são adubados com fertilização orgânica , dois a três dias antes do povoamento com as pós-larvas e mantidos a uma lâmina dágua de 1/3 do volume total de água .
viveiro com fertilização orgânica
A provisão de alimentação natural riquíssima em fito e zooplâncton desenvolve os alevinos de 0,3 a 1,0 g, em 30 dias .
Após este período são transferidos, através de rede de arrasto seletiva ,para viveiros de terra com até 200 m2 de área na densidade de 100 a 150 alevinos / m² e criados até atingirem 20 a 25 gramas.
A taxa de sobrevivência para esta fase fica em torno de 60% dos peixes à partir do povoamento nesta densidade.
O Pangasius possui respiração aérea facultativa tolera baixos indices de oxigênio ( O2D ) como cerca de 0,05 a 0,1 mg/litro de água.
É um animal extremamente tolerante a altas densidades de estocagens nos viveiros de engorda escavados e nos tanques-redes.
viveiros escavados acima de 2000 m2
Em viveiros escavados de 1000 m2 até 10.000 m2 de terra com profundidade média de 1,5m e baixa troca de água durante o dia, são estocados 20 a 40 peixes / m2 , com cerca de 100 gramas , e em algumas pisciculturas mais intensivas utilizam densidades de até 40 a 60 peixes /m2 .
A produção mínima obtida no sistema de criação em viveiro escavado com alimentação comercial é de no mínimo de 50 toneladas /ha e podem chegar a produzir 300 a 500 toneladas /ha , com peixes de 1,0 a 1,5 kg após seis meses de cultivo.
Para criação em tanques-rede nos rios do delta do rio Mekong as experiencias são bem sucedidas usando-se gaiolas de grande volume (50 a 1000 m3) com a produção de 100 a 120 kg/m3.
Sabe-se que no Vietinã existem problemas sérios com mão-de-obra mal remunerada, uso indiscriminado de antibióticos, desinfetantes banidos e da poluição na água de criação do Pangasius.
O Bagre Pangasius estará sendo submetido internacionalmente a um rigoroso processo de Normatização e Padrões Globais até final de 2010, objetivando a comercialização com somente práticas saudáveis e corretas sobre o ponto de vista da sanidade, e de açoes socio-ambientais.
No Brasil temos importação para uso em aquariofilia , mas deve-se ter o cuidado no controle dese animal nos ecossistemas aquáticos brasileiros, e o controle deve ser rigoroso.
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