domingo, 29 de setembro de 2013

OLA GENTE HOJE COLOCAREI TUDO SOBRE O PEIXE OSCAR.

O Peixe.

Também conhecido como Acará-açu e Apairi, o Oscar(Astronotus ocellatus) é mais um membro da numerosa família Cichlidae, a mesma dos Ciclídeos Africanos e de outras preciosidades do aquarismo, como o Acará Bandeira e o Disco. Natural da região equatoriana do Peru, Colômbia, Brasil e Guiana Francesa, ocorre em rios da bacia Amazônica com correntes lentas e águas brancas, ou seja, com teor de argila em suspensão.Esse peixe pode ser criado com outros peixes do mesmo tamanho ou ligeiramente menores, às vez(es)
pode ser criado para o consumo humano e como predador de caramujos também. Ele consegue mudar a tonalidade se estiver bravo, assim como apresentarem uma membrana debaixo do opérculo.

Na natureza apresentam coloração escura com desenhos em mosaicos alaranjados, podendo atingir até 45cm de comprimento e pesar aproximadamente 1,5 kg. Variedades com aspecto e coloração diferentes são hoje encontrados no mercado, a partir de exemplares criados em cativeiros. Alguns exemplos são o Oscar Red, Red Tiger, Albino Red Ruby, Albino Red Tiger, além de variedades com nadadeiras véu.

Habitam rios com ph ligeiramente ácido (6,8 a 7,0) e águas quentes. A temperatura é um dos principais fatores limitantes de sua distribuição. Em cativeiro, toleram grande variação de ph e dureza da água, desde que a temperatura mantenha-se constante, próxima a 28°C. Temperaturas baixas podem ser letais para esta espécie.

O oscar apresenta grande valor comercial. Além de ser amplamente cultivado como peixe ornamental, também é infelizmente apreciado como peixe de consumo, devido a qualidade de sua carne, com boa consistência e livre de espinhos intramusculares. O crescimento lento, quando comparado a outras espécies, dificulta seu cultivo para este fim. 

Os aquaristas descrevem o Oscar como um peixe simpático e brincalhão, capaz de reconhecer o dono e alimentar-se em sua mão. Chega a permitir carícias em seu dorso. É um exímio decorador, remexendo o fundo do aquário e mudando constantemente o arranjo de pedras, conforme seu gosto.

O Oscar é resistente a doenças quando adulto, porém é mais sensível quando filhote. Ele tem o hábito de destruir tudo e qualquer decoração do aquário, por isso não se preocupe muito com essas coisas, além do mais consegue arrastar pedras pesadas, revolvem areia e arrancam plantas.

É simpático e sociável e é capaz de reconhecer o seu tratador, pegar a comida na mão ou até mesmo pular para fora do aquário para apanhá-la. Costuma deixar que se façam carícias em seu dorso. Aos menos avisados, os movimentos lentos de seu nado podem sugerir que sejam peixes de fácil convívio com outras espécies. Na verdade são peixes carnívoros, extremamente vorazes e territoriais. Peixes menores são sempre vistos como presas, portanto não devem ser introduzidos em aquários com Oscar.

Mesmo que sejam adquiridos ainda pequenos, deve-se considerar o potencial de crescimento dessa espécie, que, em cativeiro pode passar dos 30 cm. Necessitam de aquários com bastante espaço, principalmente se forem mantidos com outros peixes de grande porte ou para abrigar um casal. Os ideais são aquários com até 250 litros. Não devem ser mantidos em aquários com menos de 100 litros, mesmo que seja para manter um exemplar.

Arrow Veja a Ficha Técnica.

Arrow Alimentação.

É uma alimentação bem simples e fácil de ser encontrada, e não é muito cara, mas o Oscar tem fama de ser guloso, também pelo tamanho que ele pode alcançar não podemos culpá-lo. Alimentos vivos (como pequenos peixes), carnes cruas também são uma ótima escolha.

Na natureza alimentam-se de pequenos peixes, crustáceos, moluscos e larvas de insetos. Devido ao seu hábito alimentar carnívoro, quando mantidos em aquários requerem uma dieta de qualidade, com nível alto de proteína. Além disso, para o bom desenvolvimento e manutenção saudável desses peixes é indispensável um balanceamento correto dos macronutrientes (proteína, fibras e gordura) e micronutrientes (vitaminas e minerais). Os Oscars apresentam uma carência específica de vitamina C, sendo essencial o suprimento desta necessidade.

Arrow Reprodução.

O Oscar não apresenta dimorfismo sexual (diferenças aparentes entre machos e fêmeas), porém alguns considerarem que os machos crescem mais rápido que as fêmeas. Apesar das poucas informações sobre a reprodução desta espécie na natureza, acredita-se que alcançam a maturidade sexual com aproximadamente um ano de idade , reproduzindo-se até os dez anos. Desovam entre 700 e 2000 ovos por ciclo, em superfícies lisas (pedras, troncos, etc), demonstrando cuidados parentais, ou seja, os pais tomam conta da desova e dos pequenos filhotes após o nascimento.

Arrow O aquário é uma peça sempre muito importante, pois além de servir de alojamento será um adereço decorativo pra sua residência.


Como todo peixe deveria ser criado em um aquário grande, de preferência um de 100 litros, esse nosso amiguinho pode atingir um tamanho bastante razoável, em média 35 cm, pra ele é recomendável um aquário de no minio 200 litros. Por ser um peixe de hábitos diurnos recomenda-se que nesse período o aquário esteja tampado para evitar que ele pule pra fora. Quanto à iluminação ele necessita 12h no escuro e 12h no claro. É interessante que você coloque algumas plantas que servem de abrigo para o animal, sempre atento se ele não ira destruí-las. A temperatura ideal deve ser entre 21ºC e 26ºC.

Arrow Não deixe de limpar sempre onde seu animal fica, isso é muito importante para seu conforto e do próprio bichinho.

A única e principal higienização é com o aquário mesmo, que deve ser limpo a cada 15 dias ou uma vez por mês, tudo vai depender claro de como estiver a água. Se estiver começando a ficar turva é bom ser trocada. Essa troca de água é parcial, ou seja, apenas 20% do total que vai ser retirada, recomenda-se também sempre efetuar esse processo em época de verão e evitar no inverno. Se possível lavar os filtros também e nunca usar cloro.

É recomendável ter um bom sistema de filtragem, de preferência um Sump, com pelo menos 20% da capacidade do aquário principal, as mídias filtrantes podem ser Perlon (acrilon) para tirar a sujeira mais grossa, carvão ativado ou purigem (melhor opção) faz a limpeza de cloro, amônia e outros materiais prejudiciais ao peixes, cerâmicas e argila expandida para proliferação de bactérias benéficas ao aquário.

sábado, 28 de setembro de 2013

OLA GENTE HOJE COLOCAREI TUDO SOBRE TETRA NEGRO.

Ficha do peixe Tetra Negro



O Gimnocorymbus Ternetzi , o tetra negro, como é chamado popularmente, tem um faixa preta na parte posterior de seu corpo. Já o tetra Véu diferencia-se pela grandes nadadeiras em forma de véu. Muito fácil de ser criado pôr não molestar ninguém recomendável em aquários comunitários, não muito exigente quanto as condições da água, mas não se pode deixa-lo em condições extremas .

Vive em meia-água, deve-se deixar um aquário bem plantado com plantas baixas para não atrapalhar seu caminho pois é de extrema vivacidade. Não se pode deixa-lo em variações de temperaturas muito fortes, pois ele pode adquirir Ictio facilmente.

Na alimentação também não é exigente, come tudo, ração, alimentos vivos .

Quanto a sua reprodução retirar do aquário comunitário e colocar o casal em um aquário apropriado para reprodução com as mesmas condições de química da água e temperatura, Com um cortejo prolongado a certeza do acasalamento é evidente, a fêmea solta seus óvulos nas plantas e o macho fecundará com seu espermatozoide quase que no mesmo momento. A eclosão ocorre depois de 24 a 28 horas e os alevinos se alimentaram com seu saco vitelino pôr 3 dias, antes de obter uma natação livre. Neste ponto o aquarista terá que alimenta-los com Nauplius de Artemias, achamos que o casal deve ser retirado do aquário de reprodução assim que houver a fecundação dos óvulos. A distinção entre o macho e a fêmea é que o macho tem sua nadadeira dorsal mais pontiaguda num formato triangular em relação a fêmea.


Temperatura: 21 a 28c°
Reprodução: Oviparo
Origem: America do sul
Ph: 6.8 a 7.0
Dh: 8
Iluminação: Média 10hs
Alimentação: Centro

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

OLA GENTE HOJE COLOCAREI TUDO SOBRE PANGASIUS.

Cultivo do Bagre Pangasius

PANGASIUS O BAGRE DO VIETNÃ




Este bagre tem as carac­te­rís­ti­cas que o con­su­mi­dor bra­si­leiro pro­cura, tem tex­tura firme, cor branca, sabor suave e sem espi­nhas. É muito ver­sá­til per­mite vários tipos de pre­pa­ros (gre­lhado, frito, assado e ensopado).

Esta espé­cie se desen­volve natu­ral­mente de maneira rápida, e por não ser car­ní­voro, suporta a cri­a­ção em ambi­en­tes com altís­sima den­si­dade populacional.

Esses moti­vos, asso­ci­a­dos às téc­ni­cas avan­ça­das de cri­a­ção e pro­ces­sa­mento fazem deste bagre uma opção eco­no­mi­ca­mente viá­vel , sendo sucesso nos EUA como quinto pes­cado mais pro­cu­rado e em mais de 240 paí­ses pelo mundo.

Cul­tivo

Panga® (nome comer­cial), é cul­ti­vado a mais de 1000 anos no Rio Mekong, um dos mai­o­res rios do mundo, loca­li­zado no sudeste asiá­tico. O nome Mekong vem do idi­oma tai­lan­dês e sig­ni­fica, em tra­du­ção livre, “Mãe água”.

A bacia do Mekong é uma das mais ricas do mundo em bio­di­ver­si­dade, sendo que mais de 1200 espé­cies de peixe já foram des­co­ber­tas na região e são uma fonte vital para a dieta da popu­la­ção local.

Além do Vietnã, tam­bém é ampla­mente cul­ti­vado em vários paí­ses da Ásia, incluindo Tai­lân­dia, Nepal, Paquis­tão, Índia, Ban­gla­desh, Laos, Myan­mar, Indo­né­sia e Cam­boja e nas Filipinas.

Nos pai­ses asiá­ti­cos esses bagres são cri­a­dos em vivei­ros de terra , em alta den­si­dade com baixa reno­va­ção de água durante o cul­tivo e são ali­men­ta­dos com rações comer­ci­ais de baixo custo unitario.

Cri­a­dos em regime semi-intensivo em vivei­ros esca­va­dos, ou cri­a­dos em sis­te­mas de cri­a­ção inten­siva de alta den­si­dade, e ainda, em raceways e tanques-redes.

Pan­ga­sius pode che­gar a 1 kg de peso na des­pesca num período de 6 meses de cultivo, iniciando com ale­vi­nos esto­ca­dos de 20 gramas.

Pos­sue um rápido cres­ci­mento e uma ele­vada taxa de sobre­vi­vên­cia por uni­dade de área (kg/m³), com­pa­ra­dos aos tra­di­ci­o­nais pei­xes cultivados.

É um bagre de água quente tro­pi­cal que cresce a um máximo de 1,3 metros de com­pri­mento atin­gindo 44 kg na natu­reza, vivem em pH 6.5 a 7.5 e a uma tem­pe­ra­tura da água de 22 a 26 °C.

Na fase de ale­vino esse peixe é fito­plan­tó­fago e zoo­plan­tó­fago na fase juve­nil alimenta-se de algas, zoo­plânc­ton, plan­tas supe­ri­o­res, e inse­tos aquá­ti­cos. Na fase adulta ele come fru­tos, crus­tá­ceos e peque­nos peixes.

As fêmeas atin­gem a matu­ri­dade sexual cri­a­das nos vivei­ros esca­va­dos, à par­tir três anos e os machos no segundo ano.

Uma fêmea pode pro­du­zir cerca de 1 milhão de óvulos madu­ros e as deso­vas podem ser indu­zi­das por hormô­nios de extra­tos de hipó­fise e hormô­nios sin­té­ti­cos HCG.
esquema de repro­du­ção do bagre asiá­tico ; fonte FAO

As fêmeas rece­bem duas a três doses de hormô­nios com inter­va­los de seis horas e os machos somente uma dose no final.

A extru­são (reti­rada dos óvulos da fêmea) ocorre cerca de 20 a 24 horas após a última dose de apli­ca­ção e os repro­du­to­res podem ser indu­zido nova­mente com três a qua­tro meses após a desova, e na natu­reza deso­vam até duas vezes ao ano.
incu­ba­dora de 200 litros com larvas

As pós-larvas depois do período ini­cial nas incu­ba­do­ras são leva­das para vivei­ros de terra de 1000 até 5000 m2, povo­a­das numa den­si­dade de 400 a 500 pós-larvas /m2.

Os vivei­ros ( após a cala­gem pré­via de 7 a 15 dias ) são adu­ba­dos com fer­ti­li­za­ção orgâ­nica , dois a três dias antes do povo­a­mento com as pós-larvas e man­ti­dos a uma lâmina dágua de 1/3 do volume total de água .
viveiro com fer­ti­li­za­ção orgânica

A pro­vi­são de ali­men­ta­ção natu­ral riquís­sima em fito e zoo­plânc­ton desen­volve os ale­vi­nos de 0,3 a 1,0 g, em 30 dias .

Após este período são trans­fe­ri­dos, atra­vés de rede de arrasto sele­tiva ,para vivei­ros de terra com até 200 m2 de área na den­si­dade de 100 a 150 ale­vi­nos / m² e cri­a­dos até atin­gi­rem 20 a 25 gramas.

A taxa de sobre­vi­vên­cia para esta fase fica em torno de 60% dos pei­xes à par­tir do povo­a­mento nesta densidade.

O Pan­ga­sius pos­sui res­pi­ra­ção aérea facul­ta­tiva tolera bai­xos indi­ces de oxi­gê­nio ( O2D ) como cerca de 0,05 a 0,1 mg/litro de água.

É um ani­mal extre­ma­mente tole­rante a altas den­si­da­des de esto­ca­gens nos vivei­ros de engorda esca­va­dos e nos tanques-redes.
vivei­ros esca­va­dos acima de 2000 m2

Em vivei­ros esca­va­dos de 1000 m2 até 10.000 m2 de terra com pro­fun­di­dade média de 1,5m e baixa troca de água durante o dia, são esto­ca­dos 20 a 40 pei­xes / m2 , com cerca de 100 gra­mas , e em algu­mas pis­ci­cul­tu­ras mais inten­si­vas uti­li­zam den­si­da­des de até 40 a 60 pei­xes /m2 .

A pro­du­ção mínima obtida no sis­tema de cri­a­ção em viveiro esca­vado com ali­men­ta­ção comer­cial é de no mínimo de 50 tone­la­das /ha e podem che­gar a pro­du­zir 300 a 500 tone­la­das /ha , com pei­xes de 1,0 a 1,5 kg após seis meses de cultivo.

Para cri­a­ção em tanques-rede nos rios do delta do rio Mekong as expe­ri­en­cias são bem suce­di­das usando-se gai­o­las de grande volume (50 a 1000 m3) com a pro­du­ção de 100 a 120 kg/m3.

Sabe-se que no Vie­tinã exis­tem pro­ble­mas sérios com mão-de-obra mal remu­ne­rada, uso indis­cri­mi­nado de anti­bió­ti­cos, desin­fe­tan­tes bani­dos e da polui­ção na água de cri­a­ção do Pangasius.

O Bagre Pan­ga­sius estará sendo sub­me­tido inter­na­ci­o­nal­mente a um rigo­roso pro­cesso de Nor­ma­ti­za­ção e Padrões Glo­bais até final de 2010, obje­ti­vando a comer­ci­a­li­za­ção com somente prá­ti­cas sau­dá­veis e cor­re­tas sobre o ponto de vista da sani­dade, e de açoes socio-ambientais.

No Bra­sil temos impor­ta­ção para uso em aqua­ri­o­fi­lia , mas deve-se ter o cui­dado no con­trole dese ani­mal nos ecos­sis­te­mas aquá­ti­cos bra­si­lei­ros, e o con­trole deve ser rigoroso.

domingo, 15 de setembro de 2013

OLA GENTE HOJE COLOCAREI TUDO SOBRE MEXIRICA (PEIXE).

Mexirica



Nome científico: Etroplus maculatus
Origem: Índia, Sri Lanka
Família: Cichlidae
Tamanho: 10 cm
Litragem: 100 litros
pH: 8.0
dH: 10
Temperatura: 25ºC
Alimentação: Onívoro
Reprodução: Ovíparo
Comportamento: Pacífico

Dimorfismo sexual: É uma espécie difícil de sexar, pois não existem diferenças notórias entre os sexos. No entanto existem descrições que atribuem coloração mais forte e maior volume aos machos dessa espécie.

Alimentação: Em seu habitat natural o Mexirica é uma espécie Onívora que costuma se alimentar de pequenos crustáceos, alevinos de outras espécies e matéria vegetal. Em cativeiro, aceitam praticamente qualquer alimento oferecido, desde rações flocadas e granuladas até comidas congeladas e alimentos vivos. Algumas plantas mais tenras também podem entrar no cardápio.

Reprodução: A reprodução do Mexirica não é difícil, sem forem mantidos parâmetros próximos aos ideais, e em água salobra. É altamente recomendado que sejam colocados cerca de 10 indivíduos em um aquário, e que se observe a formação de casais. Quando isso ocorrer, os peixes deverão ser separados, e colocados em um aquário só para eles. A postura dos ovos costuma ser em pedras ou troncos de superfície lisa. Os ovos devem eclodir por volta de 3 a 6 dias, isso dependerá da temperatura e da salinidade da água (temperaturas elevadas facilitam a eclosão dos ovos). Após os ovos eclodirem, os pais costumam cavar buracos no substrato, onde levarão seus filhotes, nessa etapa os pais ficam bastante agressivos com qualquer coisa que passe pelo território. O grande segredo em relação ao sucesso dos alevinos, está na salinidade da água.

Quanto a alimentação dos alevinos, esta deve ser feita com micro-vermes, náuplios de artêmia, etc. O aquário deve ter uma vegetação densa, o que elevará as chances de sucesso no desenvolvimento dos alevinos.

Sobre o peixe:
O Mexirica é um peixe facilmente encontrado em lojas de aquários, porém seu lugar de origem é desconhecido pela maioria das pessoas, e de fato é bem interessante por ser um dos poucos membros da família Cichlidae originário da Ásia.

Fácil de entender, o seu nome foi dado de acordo com a sua coloração, semelhante ao da fruta que recebe o mesmo nome. Pode variar de amarelo claro até quase laranja.
O Etroplus maculatus, é um peixe extremamente sensível a variações bruscas de temperatura e são facilmente atacados pelo Íctio, devendo assim o aquarista redobrar sua atenção.

São peixes que preferem águas salobra, e é assim que o aquário ideal para esse peixe deve ser. O volume do aquário deve ter no mínimo 100 litros, com substrato arenoso, e de preferência com vegetação densa. Manter esse ciclídeo em água doce, reduz a sua expectativa de vida, e não permite que atinja sua coloração amarelo intenso, e também acabando com as possibilidades de executar sua reprodução com sucesso.

O ideal, é que seja mantido um casal, porém se isso não for possível, deve-se manter ao menos 3 indivíduos, uma vez que em números menores podem ocorrer perseguições constantes. Rochas e plantas ajudam a diminuir as disputas por território ( ato comum entre os membros da família Cichlidae). São peixes relativamente pacíficos com outras espécies e não existem maiores restrições quanto aos companheiros de aquário, basta apenas que não caibam em sua boca, e que os parâmetros de água sejam compatíveis.



Etroplus maculatus na forma selvagem