quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

OLA GENTE HOJE COLOCAREI TUDO SOBRE PIRARUCU.

Como ler uma caixa taxonómicaPirarucu
Arapaima049.JPG
 
Estado de conservação
Status none DD.svgDados insuficientes
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Actinopterygii
Ordem:Osteoglossiformes
Família:Osteoglossidae
Género:Arapaima
Espécie:A. gigas
Nome binomial
Arapaima gigas
(Cuvier, 1829)

Pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce fluviais e lacustres do Brasil. Pode atingir três metros e seu peso pode ir até 200 Kg.1 É um peixe que é encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas comtemperaturas que variam de 24 a 37 °C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome vem de dois termos tupispirá, "peixe" e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.2

Características[editar código-fonte]

Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seusninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas.

Na mitologia indígena[editar código-fonte]

Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos uaiás, que habitava as planícies do Sudoeste da Amazônia. Ele era um bravo guerreiro, mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhum motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçu, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucu, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprezo. Então Tupã enviou Chandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Chandoré, acertou o coração do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

OLA GENTE HOJE COLOCAREI TUDO SOBRE PIRARA.

Pirarara
 Esse peixe, conhecido como Pirarara (peixe arara, em Tupi-Guarani) aqui no Brasil é muito apreciado por pescadores, pois luta muito quando fisgado e sua carne é de excelente qualidade.
Carnívoro voraz, só deve ser mantido por pessoas que tem um aquário imenso e condições de alimentá-lo adequadamente, pois são necessários muitos peixes para mantê-lo durante sua vida (que é muito longa!).
É um peixe muito lindo e muito disputado por aquaristas americanos e europeus, que geralmente têm melhores condições (monetárias) para mantê-los do que nós, brasileiros.
Uma ironia, uma vez que essa espécie é brasileira, abundante nos rios Araguaia, Xingu e em vários outros rios situados ao Norte do Brasil. Portanto, pense bem antes de adquirir um exemplar e sempre se informe sobre o crescimento, a alimentação e o tamanho que a espécie
que você deseja comprar pode atingir.

Eles podem ser muito bonitos, mas necessitam de um ambiente muito amplo para se desenvolverem, acabam morrendo jovens e ainda há o risco de devorarem seus peixes menores. É um peixe que seria mais bem-vindo em seu jantar do que em seu aquário...

Peixe de couro da família dos Pimolidedae, a Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus) possui cabeça bem grande e larga, ocupando cerca de 1/3 do comprimento total.
A boca é bem ampla. Possui uma grande placa nucal, que a diferencia dos demais pimelodídeos. O corpo é roliço, com perfil arredondado e ventre convexo ou achatado.
A cor geral do dorso é marrom ou preta, podendo apresentar um certo tom esverdeado, dependendo da região. O ventre é amarelo, muitas vezes com manchas pretas. A nadadeira caudal é truncada e se apresenta em um vermelho vivo.
Emite som característico assim que sai da água, semelhante a um bufo. Peixe de grande porte, pode passar de 1,5 m de comprimento, e cerca de 80 kg

Phractocephalus hemioliopterus
Segundo relatos de muitos ribeirinhos de diversas regiões da imensa bacia, entre os povos da Amazônia, a Pirarara tem a má reputação de desferir ataques a seres humanos, chegando até a causar mortes por afogamento.
Pesca da Pirarara

Espécie onívora, com preferência carnívora, em especial por peixes que se alimenta freqüentemente, mas também não rejeita moluscos, crustáceos, entre outros.
Uma curiosidade é o fato de se alimentar de frutos da vegetação marginal inundada (igapós) durante o período de cheia, como os frutos de certas palmeiras, como o jauari.

Ocorre em rios das bacias Amazônica e do Tocantins-Araguaia, onde podem ser encontrados no leito dos rios, poços e eventualmente no interior de lagos, em áreas quase sempre associadas com matéria vegetal, como troncos e galhadas submersas.
Ao fisgar uma Pirarara, é muito fácil idêntificá-la, pois costuma sair em disparada tomando grandes quantidades de linha como nenhum outro tipo de bagre faz. Possui muita força, que aliada a um grande fôlego e também pelo fato de ”brigar sujo” (buscando refúgio em troncos ou galhadas) torna sua captura um grande desafio. É pescada o ano todo, preferêncialmente nos meses de vazante e seca.

O equipamento mais indicado para essa pescaria inclui varas de ação extra-pesada, linhas de 0,70 a 1,20 milímetros, preparadas com empates e anzóis n° 10/0 a 14/0.
Dicas de pesca: A modalidade de pesca é praticada com iscas naturais, muito embora seja capturada com certa freqüência com metal jigs. O equipamento deve ser reforçado, já que briga sujo buscando enrroscos, o que justifica um reforço a mais.
As iscas de peixes são as favoritas. 

Também pode ser capturada com iscas artificiais trabalhadas mais ao fundo, como iscas afundativas de barbela, tube jigs e jumping jigs.
A pesca da pirarara é liberada tanto para consumo humano quanto para a pratica da pesca esportiva,no entanto deve-se respeitar a natureza e não abusar dessa especie que mesmo sendo perigosa,é uma das mais lindas e raras da região amazônica.

Da Pirarara se fazem muitos pratos da culinária amazônica,o peixe é muito usado principalmente no interior do Pará e Amazonas.

Pirarara é um peixe carnívoro,não tem dentes,mais tem uma serra na boca que é muito mais afiada que isso,a pirarara malhada lembra uma onça.

domingo, 10 de novembro de 2013

OLA GENTE HOJE COLOCAREI TUDO SOBRE TEXAS BLUE.

Texas Blue (Herichthys cyanoguttatus) [PUBLICADO]



Nome Científico: Herichthys cyanoguttatusCichlasoma cyanoguttatum (nome em desuso)
Nome Popular: Texas Blue, Ciclídeo Texas
Família: Cichlidae

Distribuição: México e Estados Unidos (Estado do Texas).
pH: Peixe bem tolerável, vive bem em uma faixa de 6,8 à 7,8.
Temperatura: 26 à 28°C.
Tamanho adulto: Por volta dos 30cm.

Sociabilidade: São peixes territorialistas e medianamente agressivos. Os machos são um pouco intolerantes entre si quando mantidos em aquários de tamanho insuficiente. Não devem ser mantidos com peixes menores, pacíficos e/ou com padrão de coloração parecidos. 

Manutenção: São peixes robustos e muito resistentes, nada exigentes, apenas evitar mudanças bruscas de pH e de temperatura. É interessante ter um forte sistema de filtragem.

Zona do aquário: São peixes que nadam por todo aquário, não possuindo uma zona preferida.

Aquário mínimo: É uma espécie robusta e de grande porte, exigindo para um único exemplar um aquário de no mínimo 250L. Em aquários comunitários, pode ser mantido em grupos, desde que o tanque tenha volume igual ou superior a 400L.

Alimentação: Espécie onívora, fácil de se alimentar, aceitando praticamente todas as rações oferecidas. Alimentos vivos são bem vindos, principalmente os maiores como minhocas ou larvas de tenébrios. Alimentos de origem vegetal são importantes para complementar a alimentação como também para realçar suas cores, principalmente suas "pintas".

Características: São ciclídeos grandes, robustos e resistentes. Fáceis de manter, são peixes curiosos, podendo inclusive aprender a comer na mão do dono. Apenas possuem o desagradável hábito de desenterrar/comer plantas aquáticas de folhas macias. É recomendável montar algumas tocas ou túneis para que se refugiem quando se sentirem ameaçados. Essa espécie é muito confundida com o Herichthys carpintis, que é muito semelhante porém cresce menos, atingindo no máximo algo em torno de 20cm.

Reprodução: Ovíparos, o casal escolhe um local liso, preferencialmente uma rocha ou uma toca (como um vaso de barro colocado horizontalmente) para desovar. O casal tomará conta dos alevinos, que levam de 48 à 72 horas para nascer. Eles vão consumir o saco vitelino, podendo após isso, ser alimentados com alimentos para alevinos e náuplios de artêmias. A diferenciação sexual é relativamente fácil: o macho é maior, possui as nadadeiras anal e dorsal pontiagudas e podem vir a desenvolver uma suave corcunda quando se tornam adultos plenamente formados.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

domingo, 20 de outubro de 2013

OLA GENTE HOJE COLOCAREI TUDO SOBRE O PEIXE PAPAGAIO.

História editar ]

O Peixe Papagaio, ou Ciclídeo Paragaio, é um híbrido que resulta do cruzamento do Ciclídeo Midas, Amphilophus citrinellus, e do Cichlasoma synspilum. Por ser um híbrido não tem nome científico, nem irá receber um.

Temperamento editar ]

O Peixe Papagaio tem fama de ser pacífico, mas pode ser temperamental. Por vezes mostra-se agressivo com outros peixes, mas dependendo do tamanho, pode viver num aquário comunitário. O ideal contudo, é viverem aos pares.

Descrição editar ]

O Ciclídio Papagaio é um peixe de água doce. Pode crescer bastante, até 30 cm, mas geralmente ficam-se pelos 20 cm.

Reprodução editar ]

Por serem híbridos, 90% da população é estéril. As hipóteses de reprodução de um casal são bastante diminutas, mesmo quando são postos ovos, geralmente não são fertilizados e acabam por não se desenvolverem. Isto não quer dizer que não seja possível. Há relatos de peixes que se reproduziram em cativeiro. Contudo, os amantes da aquariofilia defendem que não se deve fazê-lo por questões éticas, visto os peixes não existirem na natureza.

Controvérsia editar ]


O Ciclídio Papagaio não é um peixe bem recebido pela comunidade de amantes da aquariofilia. Este peixe é produzido pelo Homem, não existe na natureza e tem bastantes deformações que lhe dificultam a vida. Para além disso, os peixes são naturalmente vermelhos ou amarelos, mas muitas vezes são injectadas cores nas escamas para lhes dar outras tonalidades. Um processo com uma alta taxa de mortalidade.

Há mais de 2300 espécies de Ciclídios e a maioria dos aquariofilistas defendem que há variedade suficiente para agradar a todos e não recorrer à hibridização das espécies. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

OLA GENTE COM TUDO QUE VOCÊS APRENDERAM NESTE BLOG VOCÊS JA DEVEM SER AQUARISTAS PROFISSIONAIS ENTÃO COLOCAREI TUDO SOBRE PIRANHA.


Introdução
Neste artigo falarei sobre as piranhas e como se comportam tanto na natureza quanto em aquários, darei um destaque para aquelas que são mais conhecidas no aquarismo, as do gênero Pygocentrus e Serrasalmus.
As piranha são membros da família Characidae, uma grande família de mais de 1200 espécies, incluindo alguns peixes muito comuns no aquarismo, como os Tetras. As piranhas pertencem a uma sub-família chamada Serrasalmidae, um nome baseado no fato de que todos os membros têm uma quilha afiada que torna o nado mais rápido.
A subfamília de Serrasalmidae é dividida em gêneros distintos: Pygocentrus, Serrasalmus, Pristobrycon, Pygopristis, Catoprion, Metynnis, Colossoma e mais alguns.
As mais comuns no aquarismo são as do gênero Pygocentrus e Serrasalmus.
Membros do gênero Pygocentrus são reconhecíveis pela forma convexa da sua cabeça e maxilar inferior maciço (mandibula mais poderosa e musculosa que a maioria das espécies Serrasalmus).
Membros do gênero Serrasalmus possuem a cabeça mais concava e maxilar inferiores menos poderosos, essa regra não se aplica a todos desse grupo, as piranha pretas (Serrasalmus rhombeus) são verdadeiros predadores com mandíbulas muito poderosas).

* Fig1: Cabeça Convexa
Fig2: Cabeça Côncava
http://www.piranha-info.com
Habitat
Piranhas são peixes de água doce e habitam rios e lagos na América do Sul, mas especificamente em torno da Amazônia, Venezuela, Guiana, Suriname, Argentina e Peru.
Algumas espécies são endêmicas, como é o caso da Pygocentrus piraya, que vive exclusivamente no Rio São Francisco; e no caso da Piranha Vermelha (Pygocentrus nattereri), ocupa diversos locais, como o rio Paraguay, Parana, Xingu, Madeira, Negro e outros diversos rios espalhados pela América do Sul.
A maioria das especies de Piranhas estão em uma zona de conforto térmico que varia de 25° até 30°, e o Ph mais ideal seria entre 5.5 até 7.0, tendo pequenas varições de espécie para espécie.

* Distribuição: da esquerda pra direia: Pygocentrus cariba – Serrasalmus rhombeus – Pygocentrus nattereri – Pygocentrus piraya
http://www.piranha-info.com
Comportamento na Natureza
Piranhas do gênero Pygocentrus vivem em grandes cardumes nos rios sul americanos.
Esta situação é impossível de imitar em cativeiro, mas mesmo em um aquário você terá uma boa noção de seu comportamento selvagem
As Pygocentrus cariba se reúnem em baixo de árvores, onde grupos de pássaros estão cuidando de suas proles. De alguma forma, elas sabem quando as aves jovens eclodem e esperam pacientemente sob as árvores para caso aves descuidadas caírem na água e elas possam devora-las.
Piranha do gênero Serrasalmus são peixes solitários (com exceção de algumas especies: Serrasalmus spilopleura, Serrasalmus maculatus en Serrasalmus geryi).
Em geral, elas não vão tolerar outros peixes em seu tanque, e são muito agressivas e territoriais, devido a esta característica muitos jovens indefesos acabam realizando mimetismo, ou seja, mudam principalmente sua coloração (parte vermelha na parte inferior do corpo) e passam a se parecer com piranhas Pygocentrus, passando a viver em cardume afim de se proteger de predadores e se alimentar de restos a custa de outras piranhas, assim ele pode crescer e passar a se defender sozinha, deixando o cardume e voltando a se comportar como uma Serrasalmus.
Outro fato interessante é que os grupo de piranha Pygocentrus vive em um estado de constante medo e desconfiança mútua, mesmo quando tudo parece calmo os animais são capazes de ferir gravemente ou até matar uns aos outros. Para sobreviver, devem sempre saber onde estão os outros e em que estados de ânimo estão, e principalmente como poderiam agir no momento seguinte. Deixar sua guarda baixa pode ser fatal, são predadores de seus próprios parentes, especialmente entre jovens e no período de seca quando os alimentos são mais limitados.
Na natureza as piranhas ficam maiores do que em aquários, a maioria varia entre 15 e 30 cm de comprimento, entretanto algumas especies como a Piranha Preta (Serrasalmus rhombeus) podem atingir cerca de 45cm de comprimento, portanto pense bem antes de adquirir uma piranha, pois elas crescem bastante.

Uma máquina feita para matar
Seus dentes são afiados e triangulares, projetados para perfuração, através de um efeito de esfaquear e depois rasgar a carne com apenas um movimento.
Seus dentes não foram feitos para mastigar a carne, e sim para rasga-la e engoli-la, caso aconteça a perde de um dente outro logo nascera em seu lugar.
Seu estilo de vida predatório é refletido pelos olhos e narinas grandes, maximizando assim o fluxo de água passado por elas, assim conseguem localizar suas presas muito bem através do cheiro. Em meio dos rios escuros da América do sul e ainda mais escuros pela vegetação, o cheiro acaba sendo sua principal forma de detectar suas presas.
A piranha vermelha é a que possui as mandíbulas mais fortes e dentes mais acentuados, na época da maré baixa grupos de até 100 indivíduos costumam atacar presas muito maiores, elas se espalham para procurar presas que quando localizada enviam sinais para outras piranhas (este é provavelmente feito acusticamente, devido a sua possuir uma audição excelente), todas no grupo se apressam para o ataque, mordem a presa rapidamente e em seguida nadam para longe para abrir caminho para as demais, por mais eficiente que seja este modo de caça ele é bastante raro, pesquisas mostraram que esse comportamento é um meio de defesa a predadores e portando não utilizado como único meio de caça, preferem caçar por perseguição ativa ou por emboscada.
Mandibula de uma Pygocentrus nattereri

Alimentação
Na natureza se alimentam de peixes, moluscos, crustáceos, insetos, aves, répteis (filhotes de sucuri), anfíbios, roedores e carcaças deixadas por animais maiores como as ariranha, e por mais carnívoras que sejam, vegetais estão incluídos em sua dieta.
Seus predadores naturais são bem variados, incluindo outras piranhas, peixes maiores, jacarés, cobras, tartarugas, aves, lontras, onças, botos e humanos
Uma fato interessante é que as Piranhas costumam se alimentar de filhotes de garça que caem de seus ninhos por descuido ou pelo fato de estarem aprendendo a voar, também se alimentam de jacarés pequenos que são muito frágeis para se defender. Quando chega o período de secas e as piranhas ficam presas em lagoas isoladas, onde definham e morrem por falta de oxigênio, quem se aproveita são justamente as garças adultas e jacarés, e este é o círculo da vida.
Itens Alimentares: Pygocentrus nattereri e Serrasalmus brandtii, no lago Viana

Composição percentual da dieta de P. nattereri (n =
150) e S. aff. brandtii (n = 99) no Lago de Viana entre abril de
1998 e fevereiro de 1999
http://www.scielo.br/pdf/aa/v35n1/v35n1a09.pdf
Variação temporal na frequência de ocorrência dos ítens alimentares – Variação da composição percentual dos diferentes ítens alimentares

Figura esquerda- Variação temporal na frequência de ocorrência dos ítens alimentares nos estômagos de S. aff. brandtii (n = 99) e
P. nattereri (n = 150) do Lago de Viana entre abril de 1998 e
fevereiro de 1999.
Figura Direita- Variação da composição percentual dos diferentes
ítens alimentares presentes no conteúdo estomacal de S. aff.
brandtii (n = 99) e P. nattereri (n = 150) por classe de tamanho.
[Classe 1 (CP # 50mm), classe 2 (51mm # CP # 70mm), classe
3 (71mm # CP # 90mm), classe 4 (91mm # CP # 110mm),
classe 5 (111mm # CP # 130mm) e classe 6 (CP > 130mm)]
http://www.scielo.br/pdf/aa/v35n1/v35n1a09.pdf
No aquário
Piranhas não são os peixes mais adequados para manter em um aquário, muito menos junto com outros peixes que cedo ou tarde serão atacados
Elas podem ficar bastante parte do tempo acuadas e são pouco sociáveis, algumas toleram outros companheiros da mesma especie, como no caso da piranha vermelha, mas outras como a Piranha Preta não toleram mais ninguém no aquário, sendo extremamente agressivas e territoriais
Necessitam de lugares onde possam se esconder, como cavernas, troncos, plantas e o que mais encontrarmos em seu ambiente natural.
Na natureza não habitam áreas muito iluminadas, portanto a regra não deve fugir em um aquário, procure deixar o aquário bastante sombrio ou até mesmo com a luz desligado boa parte do dia
Em cativeiro aceitam pedaços de peixe, carne de frango, peixes vivos, camarões, mexilhão, frutos do mar, lula, insetos, alimentos vivos, e até mesmo pequenos roedores. A aceitação por alimentos industrializados é um pouco difícil, mas se possível, de diariamente
Reprodução
Não há muito que se sabe sobre a reprodução das piranhas, são poucos os números de observação em ambiente selvagem, por este motivo quase tudo que sabemos sobre a reprodução é baseado em observações feitas em aquários, e só de algumas espécies que até agora conseguiram reproduzir em cativeiro: Pygocentrus nattereri, Serrasalmus maculatus , Serrasalmus spilopleura e, mais recentemente ( 2002) Pyocentrus cariba.
A descrição abaixo é baseada na criação de Pygocentrus nattereri, (Piranha Vermelha), espécie que tem sido criada mais extensivamente em cativeiro, mas isso também pode ser aplicado a outras espécies Pygocentrus, e talvez para outras espécies, embora com as Serrasalmus pode ser bem diferente, já que a maioria das espécies vivem só e são muito agressivas, mesmo com sua própria espécie. Suspeita-se que espécies Serrasalmus liberam um certo tipo de hormônio na água, sinalizando assim que o peixe está pronto para a desova e, assim, reduzir os níveis de agressão.
Quando um casal está pronto para a desova, eles formam um pequeno território onde qualquer peixe que se aproximar sera agressivamente expulso. O casal apresente uma coloração muito mais escura, e seu comportamento se torna mais agressivo e territorial.
Em seu território, os peixes começam a construir um ninho no fundo, eliminando todas as plantas, removendo pedras e qualquer elemento estranho
Quando o ninho está pronto, o macho tenta atrair a fêmea para dentro do ninho, aqui ela vai colocar os ovos, que serão rapidamente fertilizados pelo macho.
Após a desova, o macho protegera o ninho, e perseguira qualquer peixe que chegar muito perto do ninho. Às vezes, a fêmea será expulsa, mas ela também ajuda com o guarda do ninho
Em 2 ou 3 dias os ovos de cor laranja chocaram. Nos primeiros dias de vida o saco vitelino fornecera suprimentos para o alevino. Poucos dias depois, eles vão começar a nadar livremente (melhor momento para remove-lo do tanque)
Os alevinos apresentam coloração prata, seu corpo apresenta pequenas manchas pretas, a forma da cabeça é muito mais côncava do que a dos adultos e têm os olhos muito grandes.
Nesse período fica muito difícil diferenciar os jovens Pygocentrus das espécies Serrasalmus, porque muito têm a mesma aparência, fazendo a identificação uma tarefa difícil.
Determinar o sexo da Piranha é considerado impossível pela maioria dos especialistas, porque não há diferenças visíveis entre os sexos, o jeito mais fácil seria a observação no período de desova, a fêmea quando adulta tendem a ser mais gordas devido os ovos que carregam, no entanto, não é um método muito confiável, afinal machos bem alimentados chegam a ser tão gordos quando uma fêmea cheia de ovos
Os jovens devem ser alimentados pelo menos de 2 á 3 vezes por dia, para assim ficarem saudáveis e se desenvolver adequadamente. Os exemplares jovens crescem rapidamente, em seus primeiros meses a velocidade de crescimento pode chegar a um centímetro por mês
Em poucos meses, eles começam a desenvolver a coloração vermelha em suas nadadeiras e na barriga, os pontos pretos começam a desaparecer, e a cor prateada do seu organismo é gradualmente substituída por uma coloração mais cinza aço, que é tão característico para adultos
Atingem a maturidade sexual por volta dos 18 e 24 meses de idade, é interessante relatar que quanto mais velhos são, mais escuro sua coloração sera.
Alguns espécimes chegam a mudar sua coloração, sua barriga vermelha fica completamente escurecida, isso pode acontecer por causa da idade, por causa do stress, e às vezes para indicar que estão prontos para a desova.
Ciclo de Vida de uma Pygocentrus nattereri: Ovos > Alevino > Juvenil > Adulto
 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

OLA GENTE HOJE COLOCAREI OS PRODUTOS DA LABCON QUE EU USO QUE SÃO MUINTO BONS.